1-3Como é feliz aquele que dá alguma dignidade aos desafortunados: você se sentirá bem — é isso que o Eterno faz. O Eterno toma conta de todos nós e nos faz resistentes para a vida, Afortunados por estar na terra, livres dos aborrecimentos dos inimigos. Se estamos doentes e acamados, o Eterno é nosso enfermeiro: ele cuida de nós até a recuperação.
4-7Eu disse: “Ó Eterno, sê generoso! Junta meus pedaços outra vez, porque meus pecados me esfacelaram”. Meus inimigos desejam o pior para mim, fazem apostas a respeito do dia em que vou morrer. Se alguém me visita, é para repetir chavões vazios. Ao mesmo tempo, o povo faz comentários sobre mim para entreter o público na esquina. Esses “amigos” que me odeiam espalham calúnias por toda a cidade. Eles formam comitês para encontrar meios de me fazer sofrer.
8-9O rumor corre a cidade: “Ele está infectado com uma doença mortal. Os médicos já o desenganaram”. Até meu melhor amigo, aquele que era meu confidente e que sempre comia na minha casa, mordeu a minha mão.
10Ó Eterno, dá graça, levanta-me! E vou dar a eles o que merecem.
11-12Tenho certeza de que estás do meu lado, pois nenhum grito de vitória se ouve no acampamento inimigo! Tu me conheces por dentro e por fora, me sustentas e sempre me admitirás em tua presença, para que eu possa olhar em teus olhos.
13Bendito seja o Eterno, o Deus de Israel, sempre, sempre e sempre! Amém. Amém. Amém.