1-5Ó Eterno, tira-me daqui! Leva-me para longe deste mal! Protege-me desses corruptos! Tudo que eles fazem é imaginar novas maldades: passam o dia esboçando jogos de guerra. Eles praticam a afiada retórica do ódio e da ofensa; suas palavras são venenosas: mutilam e matam. Ó Eterno, mantém-me fora do controle desses perversos! Protege-me desses corruptos! Cheios de presunção, eles tramam contra mim, determinados a me derrubar. Essa gente desonesta prepara armadilhas para mim, sempre com a intenção de me incriminar.
6-8Orei: “Ó Eterno, tu és meu Deus! Ouve, ó Eterno! Misericórdia! Eterno, meu Senhor, poderoso Salvador, protege-me quando a luta começar! Não deixes que os ímpios consigam o que querem, não dês a eles coisa alguma!”.
9-11Os baderneiros estão à minha volta. Que eles sejam afogados no veneno das próprias palavras! Que Deus os atormente com o fogo do abismo! Que ele os enterre vivos numa fenda da terra! Esses tagarelas não podem ser levados a sério. Esses selvagens, que o Diabo os persiga!
12-13Eu sei que tu, ó Eterno, estás do lado das vítimas, que consideras os direitos do pobre. E sei que o justo te agradece pessoalmente e os bons estão seguros em tua presença.