1-5“O Reino de Deus é como dez moças virgens que, com lamparinas na mão, saíram para saudar o noivo. Cinco eram tolas, e cinco eram prudentes. As tolas não levaram óleo de reserva para reabastecer as lamparinas. As prudentes, pensando nisso, carregavam vasilhames com óleo. O noivo demorou um pouco, e todas dormiram.
6“No meio da noite, alguém gritou: ‘Ele está aqui! O noivo está aqui! Saiam para recebê-lo!’.
7-8“As dez virgens saíram com suas lamparinas. As virgens tolas disseram às prudentes: ‘Nossas lamparinas estão se apagando; emprestem-nos um pouco de óleo’.
9“As virgens prudentes responderam: ‘Não há o bastante para todas. Se querem óleo, vão comprar’.
10“Elas assim fizeram, mas ainda estavam fora, comprando óleo, quando o noivo chegou. As virgens que estavam a postos para saudá-lo foram para a festa, e a porta foi fechada.
11“Mais tarde, as virgens tolas apareceram e bateram à porta, suplicando: ‘Estamos aqui. Deixe-nos entrar!’.
12“O noivo, porém, perguntou: ‘Eu conheço vocês? Acho que não’.
13“Portanto, fiquem atentos. Vocês não sabem quando o Noivo vai chegar”.
14-18“O Reino de Deus é também como um homem que saiu para uma longa viagem. Antes de partir, chamou seus empregados e lhes delegou responsabilidades. Ao primeiro deu cinco mil moedas, ao segundo duas mil e ao terceiro mil, conforme a capacidade deles. Feito isso, partiu. Imediatamente, o primeiro empregado começou a trabalhar e duplicou o investimento do patrão. O segundo fez o mesmo. Mas o homem que recebera mil moedas preferiu guardá-las num cofre.
19-21“Depois de uma longa ausência, o patrão deles voltou e foi acertar as contas com os três empregados. O que havia recebido cinco mil moedas relatou que duplicara o investimento. O patrão elogiou-o: ‘Bom trabalho! Você soube negociar! De hoje em diante, será meu sócio!’.
22-23"O empregado que recebera duas mil moedas também conseguiu duplicar o investimento do patrão, e este o elogiou: ‘Bom trabalho! Você soube negociar! De hoje em diante, será meu sócio!’.
24-25“O empregado que recebera mil moedas declarou: ‘Patrão, sei que o senhor tem padrões elevados e detesta as coisas mal feitas, que é exigente ao extremo e não admite erros. Fiquei com medo de desapontá-lo, por isso guardei seu dinheiro num cofre bem seguro. Aqui está seu dinheiro, são e salvo, até o último centavo’.
26-27“O patrão ficou furioso. ‘Odeio essa filosofia de vida, que não aceita correr riscos. Se você sabe que sou exigente, por que não fez o mínimo que se podia esperar? O mínimo seria aplicar o dinheiro num banco. Haveria pelo menos um pequeno rendimento’.
28-30“Ele ordenou: ‘Pegue as mil moedas e as entregue ao que arriscou mais. E tirem o sr. Garantia daqui. Lancem-no fora, nas trevas exteriores’
31-33“Quando finalmente vier, numa aura de resplendor, e seus anjos com ele, o Filho do Homem irá assentar-se em seu trono glorioso. Todas as nações estarão diante dele, e ele irá separar o povo, como o pastor separa as ovelhas e os bodes — aquelas à sua direita, estes à sua esquerda.
34-36“O Rei dirá aos que estiverem à sua direita: ‘Entrem, vocês que são abençoados por meu Pai! Tomem posse do que está reservado para vocês no Reino desde a fundação do mundo. E esta é a razão: Eu estava com fome, e vocês me alimentaram; Eu estava com sede, e vocês me deram de beber; Eu estava sem casa, e vocês me deram um quarto; Eu estava com frio, e vocês me deram agasalho; Eu estava doente, e vocês me visitaram; Eu estava preso, e vocês vieram me ver’.
37-40“Então, as ovelhas’ vão dizer: ‘Mestre, do que estás falando? Quando foi que te vimos com fome e te alimentamos, sedento e te demos de beber? E quando foi que te vimos doente ou preso e fomos te visitar?’. O Rei dirá: ‘Afirmo esta verdade solene: toda vez que vocês fizeram essas coisas a algum marginalizado ou excluído, aquele era eu — estavam ajudando a mim.
41-43“Depois ele se voltará para os ‘bodes’, à sua esquerda, e dirá: ‘Saiam, seus inúteis! Vocês não prestam para nada, a não ser para o fogo do inferno. E sabem por quê? Porque — Eu estava com fome, e vocês não me deram comida; Eu estava com sede, e vocês não me deram de beber; Eu estava sem casa, e vocês não me deram uma cama; Eu estava com frio, e vocês não me agasalharam; Eu estava doente e preso, e vocês nunca me visitaram.
44“Os ‘bodes’, então, dirão: ‘Mestre, do que estás falando? Quando foi que te vimos com fome, com sede, sem teto, com frio, doente ou na cadeia e não te ajudamos?’.
45“Ele responderá: ‘Afirmo esta verdade solene: toda vez que vocês deixaram de fazer uma dessas coisas a algum marginalizado ou excluído, aquele era eu — deixaram de ajudar a mim.
46“Então, os ‘bodes’ serão conduzidos à condenação eterna, mas as ‘ovelhas’ à recompensa eterna”.