1-2O Eterno mostrou-me dois cestos de figos diante do templo. Isso foi depois de Nabucodonosor ter levado Joaquim, filho de Jeoaquim, rei de Judá, para o exílio, com os líderes de Judá, os artesãos e os operários especializados. Num cesto, os figos eram da melhor qualidade, maduros e prontos para ser comidos. No outro, estavam podres, tão estragados que não podiam ser comidos.
3O Eterno me disse: “Jeremias, o que você está vendo?”. “Figos”, eu disse. “Figos excelentes, da melhor qualidade, e também figos podres, tão estragados que não podem ser comidos.”
4-6Então, o Eterno me disse: “Esta é a Mensagem do Eterno de Israel: Os exilados que eu enviei para a terra dos babilônios são como os figos bons, e vou fazer de tudo para que sejam bem tratados. Vou cuidar para que a vida deles seja boa e vou trazê-los de volta a esta terra. Vou edificá-los, não derrubá-los; vou plantá-los, não arrancá-los.
7“Vou pôr neles um coração que me reconheça como o Eterno. Eles serão meu povo, e eu serei o seu Deus, porque eles voltarão para mim de todo o coração.
8-10“Mas, como os figos podres, tão estragados que não podem ser comidos, é o rei Zedequias de)udá. Vou tratar dele e de seus líderes como se fossem figos podres, e também os sobreviventes que ficaram aqui e os que vivem no Egito. Eu os tratarei de modo que o mundo inteiro terá nojo deles: seus nomes serão usados como palavras de maldição nos lugares por onde os espalhei. E vou fazer de tudo para que morram como moscas, na guerra, de fome, seja lá do que for, até que a terra que uma vez dei a eles e a seus antepassados esteja completamente livre deles”.